História e Cultura das Artes

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Arquitectura Moçarabe

A arquitectura moçárabe nasce pelos moçárabes, povo cristão que vivia na Espanha muçulmana desde a invasão árabe até finais do século XI.
Desde então os moçárabes mantiveram a sua personalidade diferenciada frente aos povos cristãos dos reinos do norte, os mesmos que foram emigrando em ondas sucessivas ou sendo incorporados pela reconquista. Os seus elementos técnico-estruturantes são os arcos, as abobadas e as colunas.

A Escultura Românica


A Escultura Românica inspira-se na escultura paleocristã e na arte dos povos bárbaros.
A escultura paleocristã valoriza a temática e a expressividade cristã e o seu sentido simbólico, explorando uma linguagem clara e simples. Nesta o relevo é mais usado em detrimento da estatuária, havendo uma notória regressão na técnica usada.
A escultura bárbara praticava temáticas animalistas e vegetalistas, num talhe esquemático à abstracção, usando vários suportes como o metal e o pergaminho.
O Bizâncio contribui com a ornamentação arquitectónica  e com a arte móvel feita sobre marfim ou metal.
A ourivesaria carolíngia e os marfins otonianos  também se destacam .
O relevo ligado à pintura e ambos à arquitectura transmitem uma mensagem narrativo-pedagógica.
Este assume uma unidade temática, formal, expressiva e técnica criando assim um estilo próprio.
Na estatuária há uma representação formal geometrizada e na gramática decorativa, as imagens de vulto redondo, nomeadamente as virgens românicas tem um cariz mais popular. Estes são objectos de veneração simples e esquematizados.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Canto Gregoriano




O canto gregoriano é um género de música vocal monofónica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a ideia central do cantochão ocidental.

As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram seleccionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começa a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.


BIBLIOGRAFIA

- '' http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_gregoriano ''
- " http://www.youtube.com/watch?v=ALHyTSsZosM&feature=related "

domingo, 20 de fevereiro de 2011

 A escultura românica está inicialmente representada na arte paleocristã e na arte dos povos bárbaros.

 Nascida do primórdio greco-romano, a escultura paleocristã valorizava a temática e a expressividade cristã e o seu simbólico, explorava uma linguagem clara e simples. O relevo era usado no detrimento da estatutária, havendo uma notória regressão na técnica.

 A influência barbara advém da arte móvel, onde os povos germânicos foram especialistas. Esta escultura praticava técnicas animais e vegetais, num talhe esquemático à abstracção, utilizaram vários suportes como o metal e o pergaminho.

 A contribuição bizantina estava confinada à ornamentação arquitectónica  e à arte móvel, efectuada sobre o marfim ou metal.

 A ourivesaria carolíngia e os marfins da arte otoniana estavam também presentes.

 A escultura românica nasce destas influências estando fortemente associada à arquitectura.

O relevo sempre ligado à pintura e ambos submetidos à arquitectura, ilustravam mensagens narrativo-pedaógicas . 
O relevo, colocado no marfim ou metal assume um estílo próprio:

A figura humana era pouco modelada, vista sempre de frente, com pouco realismo anatómico, verticalidade, posição e gestos formais e vestes pregueadas mas com pouca plasticidade. Raramente eram apresentada nua.








A composição seguia regras de decoração geométrica: as personagens eram colocadas em simetria ou alinhamenteo rítmico feito pela isocefalia, e as cenas eram tratadas em poucos planos, sem perspectiva, sobre cenários espaciais mal definidos.




Os temas eram essencialmente religiosos, retratando histórias sagradas e cenas dos ofícios; estas adequirem tipologias próprias.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Bibliografia
este vídeo foi retirado do site
-http://www.youtube.com/watch?v=-y5Yhrieryo

as informações sobre os renascimentos carolíngio e otoniano foram retiradas do site
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascen%C3%A7a_carol%C3%ADngia
e do livro da Porto Editora
História da Cultura e das Artes, dos autores Ana Lídia Pinto, Fernanda Meireles e Manuela Cernadas Cambotas



Os renascimentos carolíngio e otoniano

O carolíngio

Carolíngios é o nome da dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é o nome dado à ideia controversa, mas recorrente, de um renascimento da literatura e das artes que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
Esta arte inspirou-se nas tradições romanas, às quais se associaram as influências bizantinas e germânicas.





Ficheiro:Karolingischer Buchmaler um 820 001.jpg

O Otoniano



A arte otoniana foi um momento de arte que surge na Alemanha, de meados do século X a inícios do século XI durante o Sacro Império Romano-Germânico com Otão I da Germânia e com os seus sucessores. É o estilo que sucede ao carolíngio do qual recebe grande influência e que antecipa formalmente o românico.
Esta arquitectura é vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, utilizando-se portas de bronze com relevo.
A escultura é realista e expressiva e a iluminura é de grande força e intensidade, revelando uma grande variedade de matizes e a tentativa de clarificação da mensagem através da hierarquia pela escala das figuras.
Na pintura, o período otoniano foi marcado ainda pela elaboração de iluminuras, onde se combinam elementos carolíngios e bizantinos.
 O centro mais importante de criação de manuscritos era o mosteiro da Ilha de Reichenau, uma ilha no lago de Constança. A sua mais bela realização foi o Evangeliário de Oton III.





Ficheiro:Meister des Hitda-Evangeliars 001.jpg