História e Cultura das Artes

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Arte Romana

A pintura Romana é ainda pouco compreendida devido à escassez de exemplares.
Nesta pintura foi muito utilizado o mosaico, na decoração dos muros e pisos da arquitectura em geral.
Em geral, a maior parte das pinturas romanas conhecidas provêem das cidades de Pompeia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79a.C.
Em pompeia foram identificados pelos estudiosos quatro estilos que serão expostos seguidamente:


Primeiro: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado, que dava impressão de placas de mármore.


Segundo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.


Terceiro: representações fiéis da realidade valorizaram a delicadeza dos pequenos detalhes.


Quarto: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.

A pintura romana

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Escultura Romana

A escultura romana foi beber de influências helénicas através da herança etrusca e directamente, pelo contacto com as colónias da magna Grécia e a própria Grécia, durante o período helenista.
Com a consolidação do império outras influências, maioritariamente orientais, impuseram um progressivo afastamento do cânone grego direccionando a escultura romana para uma simplificação formal de tendências abstractas que estabeleceram bases na arte bizantina, paleocristã e medieval.
O retrato romano surge normalmente sob a forma de busto, é detentor de realismo chegando a acentuar impiedosamente os “defeitos” e as características fisionómicas dos retratados, tal como os olhos, sobrancelhas, boca, barba, cabelo, bem como as marcas do tempo e do sofrimento humanos. Esta escultura eternizou a memória dos homens através de imagens que evidenciavam o carácter, a honra, a glória e a psicologia do retratado.
Inicialmente as regras de representação do culto dos antepassados estiveram ligadas à função religiosa da arte etrusca.
Por volta do séc. I a.C., no tempo de Octávio César Augusto e da Pax Romana, o retrato sofre a influência do idealismo helénico. Após a morte de cada imperador, este adquiriria o estatuto de deus, sendo assim, os seus retratos apresenta-lo-iam com um cunho mais classicizante e idealizado, no entanto seria sempre apresentado de um modo mais grave para que fosse admirado. Estas estatuas-retrato eram concebidos em pedra, bronze ou cunhados em moedas, os retratos eram o reflexo do poder imperial e um elemento de unificação do território.
A partir da época dos Flávios, os retratos tornaram-se mais realistas, passando a ser quase que fotográficos.
Com a decadência do império a escultura tornou-se mais simplificada sofrendo então influências da estética oriental e tornando-se mais frontal. O cristianismo, trouxe conceitos de imortalidade e espiritualidade reduziu a representação a símbolos fazendo com que o retrato oficial perdesse a sua carga de individualidade que antes lhe era característica.
As estatuas e as estatuas equestres seguiram a tradição grega e foram reservadas ao imperador ou chefes militares, sendo usadas por Roma no intuito de servirem as suas intenções documentais celebradoras e decorativas.
O relevo, subordinado à arquitectura, teve, igualmente, fins ornamentais, narrativos e históricos representando a Historia de Roma e a vida dos homens que lá viviam.
A profundidade foi explorada através da gradação de planos, combinando diferentes tipos de relevo,  alto, médio, baixo ou até o esmagamento, obtendo efeitos de perspectiva e construção espacial .