A Escultura Românica inspira-se na escultura paleocristã e na arte dos povos bárbaros.
A escultura paleocristã valoriza a temática e a expressividade cristã e o seu sentido simbólico, explorando uma linguagem clara e simples. Nesta o relevo é mais usado em detrimento da estatuária, havendo uma notória regressão na técnica usada.
A escultura bárbara praticava temáticas animalistas e vegetalistas, num talhe esquemático à abstracção, usando vários suportes como o metal e o pergaminho.
O Bizâncio contribui com a ornamentação arquitectónica e com a arte móvel feita sobre marfim ou metal.
A ourivesaria carolíngia e os marfins otonianos também se destacam .
O relevo ligado à pintura e ambos à arquitectura transmitem uma mensagem narrativo-pedagógica.
Este assume uma unidade temática, formal, expressiva e técnica criando assim um estilo próprio.
Na estatuária há uma representação formal geometrizada e na gramática decorativa, as imagens de vulto redondo, nomeadamente as virgens românicas tem um cariz mais popular. Estes são objectos de veneração simples e esquematizados.
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