Carolíngios é o nome da dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é o nome dado à ideia controversa, mas recorrente, de um renascimento da literatura e das artes que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
Esta arte inspirou-se nas tradições romanas, às quais se associaram as influências bizantinas e germânicas.
O Otoniano
A arte otoniana foi um momento de arte que surge na Alemanha, de meados do século X a inícios do século XI durante o Sacro Império Romano-Germânico com Otão I da Germânia e com os seus sucessores. É o estilo que sucede ao carolíngio do qual recebe grande influência e que antecipa formalmente o românico.
Esta arquitectura é vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, utilizando-se portas de bronze com relevo.
A escultura é realista e expressiva e a iluminura é de grande força e intensidade, revelando uma grande variedade de matizes e a tentativa de clarificação da mensagem através da hierarquia pela escala das figuras.
Na pintura, o período otoniano foi marcado ainda pela elaboração de iluminuras, onde se combinam elementos carolíngios e bizantinos.
O centro mais importante de criação de manuscritos era o mosteiro da Ilha de Reichenau, uma ilha no lago de Constança. A sua mais bela realização foi o Evangeliário de Oton III.
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