A Igreja de São Pedro de Rates, também conhecida como Igreja Românica de Rates é uma igreja em São Pedro de Rates, no município português da Póvoa de Varzim.
O edifício constitui um dos mais importantes monumentos românicos medievais em Portugal, dada a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas.
As origens do templo antecedem a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à época romana. Os trabalhos arqueológicos em 1997 e 1998 na área envolvente permitiu documentar as várias fases do desenvolvimento conventual e particular desde o século VI até ao presente. Nas escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, nomeadamente um aparente ante-corpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico, onde foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica.
A Igreja de São Pedro de Rates situa-se junto à bacia do Ave e é um dos mais importantes mosteiros beneditinos clunicenses e está ligado à lenda de São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, primaz das Espanhas (reinos da Península Ibérica), hipótese que remonta essencialmente ao século XVI.
A Igreja tem três naves e quatro tramos, de falso transepto, que revela várias hesitações e irregularidades na sua estrutura - como a diferente larguras das naves, o ritmo irregular dos pilares ou a existência de colunas adossadas - que reflectem o longo período de hesitações construtivas a que esteve sujeita. No restauro foi destruída aquela que talvez possa ser considerada a primeira experiência de abóbada ogival em Portugal, no tramo que cobria o portal lateral sul.
Toda a cobertura das naves é feita por tecto de madeira, sendo a cabeceira, formada pela ousia e dois absidíolos, abobadada. Esta foi a zona mais restaurada, destacando-se a sua forma semicircular e as arcarias que decoram o exterior da capela-mor, mais alta que os absidíolos.
O acesso ao templo faz-se pelo imponente portal axial de cinco arquivoltas e arcos de volta perfeita, inserido na fachada ligeiramente assimétrica e contrafortada, em que se destaca a decoração escultórica dos capitéis, e sobretudo do tímpano. O conjunto da escultura deste templo é dos mais significativos do românico português.
Bibliografia
o site apresentado a baixo foi o consultado para o texto a cima presente
- " http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Pedro_de_Rates "
História e Cultura das Artes
Arquivo
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Auto-avaliação
No módulo 2 o meu aproveitamento desceu notoriamente devido a problemas que se sobrepuseram ao estudo. No entanto a disciplina não deixou de me captar a atenção nem perdeu importância.
A matéria foi igualmente interessante tendo em conta que já estive em Roma e já pude apreciar pessoalmente as maravilhas que estudei.
Apesar de ter descido considero que mereço um 11 pois desceu também o meu aproveitamento no blog e na aula.
Considero este módulo uma derrota e tentarei subir forçosamente no módulo que virá.
Paganismo
- Paganismo é uma forma de vida e uma religião, tendo as suas raízes na pureza da infinitiva variedade da natureza, venerando a divindade feminina e o seu sagrado masculino em todos os aspetos.
Todos os conteudos foram retirados do site ''http://pt.wikipedia.org/ ''
- Paganismo é uma forma de vida e uma religião, tendo as suas raízes na pureza da infinitiva variedade da natureza, venerando a divindade feminina e o seu sagrado masculino em todos os aspetos.
Um ser humano não se concebe só por um só ser, é necessário o lado feminino e masculino para a criação, ninguém nasce do nada, por isso quem nasce com o sentido pagão nasce a amar naturalmente a Deusa e o Deus seu consorte.
Mosteiro
- Um mosteiro ou monastério é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges e monjas. Os mosteiros cristãos ocidentais também são chamados de abadia, priorado, convento cartuxo, convento de frades e preceptoria. A vida comum de um mosteiro cristão é chamada cenobita.
Cristandade
- A cristandade baseia-se numa comunidade de povos e nações que,
professando a fé cristã, criam entre si vínculos sociais, políticos, jurídicos e culturais dai decorrentes.
Monaquismo
- O monaquismo é um modo de vida praticado por pessoas que tenham abandonado o mundo por motivos religiosos e dedicam as suas vidas, separadamente ou em comunidade, a perfeição espiritual.
Os votos de celibato, pobreza e obediência em que vivem são denominados de conselhos evangélicos. Um homem que pertença a uma ordem monástica também é chamado de monge.
Cruzada
-Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controlo dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de invasões francas, já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se auto-denominavam francos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.
O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões peregrinação e guerra santa. O termo Cruzada surgiu porque os seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz posta nas suas roupas. As Cruzadas também eram uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência.
Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente.
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